Você também pode buscar um exemplo de código no site da própria Mathworks - o código usa Java e utiliza a "toolbox" financeira.
A descrição em inglês do arquivo segue, assim como o link:
This is the example code for the News and Notes article entitled "Internet Enabled Data Analysis and Visualization with MATLAB." It demonstrates how to use Java to retrieve and plot data publically available on the Internet, using historical stock data from the Yahoo! servers as an example. Note that the Yahoo! historical stock price server is often very busy during the US business day -- you may have trouble connecting. Try again after 4:30pm Eastern (US) Time.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Como fazer o download de dados financeiros gratuitos no Matlab - blog Luminous Logic
How to Download Historical Stock Data into Matlab | Luminous Logic
"Cai" neste blog interessante para quem gosta de finanças. O "post" em questão ensina como baixar dados históricos (e gratuitos) do Yahoo Finance no Matlab.
Ainda não testei o código, mas é sempre bom ter algum lugar por onde começar.
Outro blog interessante e na mesma linha é Ernest Chan´s blog on Quantitative Trading.
"Cai" neste blog interessante para quem gosta de finanças. O "post" em questão ensina como baixar dados históricos (e gratuitos) do Yahoo Finance no Matlab.
Ainda não testei o código, mas é sempre bom ter algum lugar por onde começar.
Outro blog interessante e na mesma linha é Ernest Chan´s blog on Quantitative Trading.
A futurologia impossível - previsões "furadas" sobre a bolsa em 2011
Este post vem do "site" da revista Exame e mostra como é possível errar feio quando se trata de prever a evolução/comportamento dos mercados financeiros.
Veja o link original em:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/7-previsoes-furadas-sobre-a-bolsa
Para resumir: em 2010 o desempenho da bolsa brasileira já havia sido pífio e muitos analistas previam que o desempenho em 2011 seria brilhante, estilo "céu de brigadeiro". Só não contavam com os "ligeiros" percalços do ano de 2011 - terremoto e tsunami no Japão, falência dos países periféricos da Zona do Euro (e ameaça sobre outros não tão periféricos assim), recuperação pífia da economia americana, ameaçada de um "double dip", ou seja, um novo mergulho recessivo.
Moral da estória: todo o otimismo do mundo não foi suficiente para "segurar a onda" e fazer as nossas pobres ações tupiniquins pararem de desabar.
Mas, na minha muito modesta opinião, acho que o "desabamento" da Bovespa em 2011 é meio exagerado. Quem sabe não é hora de começar a comprar algumas coisinhas?? E talvez dê para ser um pouco otimista em 2012, sem exageros, pois não parece muito provável que o Brasil permaneça imune ao caos global.
Veja o link original em:
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/7-previsoes-furadas-sobre-a-bolsa
Para resumir: em 2010 o desempenho da bolsa brasileira já havia sido pífio e muitos analistas previam que o desempenho em 2011 seria brilhante, estilo "céu de brigadeiro". Só não contavam com os "ligeiros" percalços do ano de 2011 - terremoto e tsunami no Japão, falência dos países periféricos da Zona do Euro (e ameaça sobre outros não tão periféricos assim), recuperação pífia da economia americana, ameaçada de um "double dip", ou seja, um novo mergulho recessivo.
Moral da estória: todo o otimismo do mundo não foi suficiente para "segurar a onda" e fazer as nossas pobres ações tupiniquins pararem de desabar.
Mas, na minha muito modesta opinião, acho que o "desabamento" da Bovespa em 2011 é meio exagerado. Quem sabe não é hora de começar a comprar algumas coisinhas?? E talvez dê para ser um pouco otimista em 2012, sem exageros, pois não parece muito provável que o Brasil permaneça imune ao caos global.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Brasil noveleiro e o consumo de energia
Deu hoje no Negócios e Cia do Globo - o fim da novela das 21h tem um enorme impacto sobre o consumo de energia no país. Isso não é novidade, o ONS (Operador Nacional do Sistema) elétrico já sabe e já se prepara para isso, para evitar um apagão pós-novela, quando todo mundo ao mesmo tempo retoma suas atividades normais.
Na 6a. feira, 19/08/2011, último capítulo da novela de Gilberto Braga, a carga de energia subiu em TRÊS minutos (das 22h53 às 22h56) 1437 MW. Nos dez minutos após o fim da novela, o aumento foi de 2868 MW. Isso é, segundo o jornal (citando o ONS), equivalente à Bahia inteira se acender ao mesmo tempo.
Este tipo de fenômeno, chamado rampa de carga, ocorre quando um evento mobiliza uma grande parcela da população. Aposto que você já adivinhou quando acontece a maior rampa de carga...lá mesmo...nos jogos do Brasil na Copa do Mundo.
E por que acontece? Durante o evento, o Brasil inteiro está quietinho em frente à TV, o que reduz o consumo. No intervalo do jogo (ou no final da novela), todo mundo retoma suas atividades ao mesmo tempo (abre a geladeira, liga o microondas para fazer uma pipoca, toma banho no chuveiro elétrico se preparando para sair, ...). Já viu o efeito sobre o consumo de energia, não é? Um mega-hiper-super-enorme pico!
O gráfico a seguir ilustra o efeito de uma outra novela das 21h, e a fonte é uma apresentação de Pericles Caria Coutinho, Gerente Executivo de Pré-Operação e Tempo Real Centro do CNOS/COSR-NCO que eu encontrei na internet. A figura mostra o efeito do último capítulo da novela "Caminho das Índias", em 11/09/2009. O pico de carga naquela data foi de 4200 MW em 8 minutos, equivalente ao consumo na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A previsão de "picos" de carga como estes é essencial para garantir que o sistema inteiro continue funcionando sem problemas, e que o Brasil não "apague" no meio do jogo ou no fim da novela.
Acho que eu consegui convencer meia dúzia de gatos pingados de que previsão de séries temporais é importantíssimo na prática, não? Se não fosse, todos nós ficaríamos sem luz no intervalo do jogo do Brasil na Copa.
Moral da história - que povinho noveleiro nós somos, hein?
Na 6a. feira, 19/08/2011, último capítulo da novela de Gilberto Braga, a carga de energia subiu em TRÊS minutos (das 22h53 às 22h56) 1437 MW. Nos dez minutos após o fim da novela, o aumento foi de 2868 MW. Isso é, segundo o jornal (citando o ONS), equivalente à Bahia inteira se acender ao mesmo tempo.
Este tipo de fenômeno, chamado rampa de carga, ocorre quando um evento mobiliza uma grande parcela da população. Aposto que você já adivinhou quando acontece a maior rampa de carga...lá mesmo...nos jogos do Brasil na Copa do Mundo.
E por que acontece? Durante o evento, o Brasil inteiro está quietinho em frente à TV, o que reduz o consumo. No intervalo do jogo (ou no final da novela), todo mundo retoma suas atividades ao mesmo tempo (abre a geladeira, liga o microondas para fazer uma pipoca, toma banho no chuveiro elétrico se preparando para sair, ...). Já viu o efeito sobre o consumo de energia, não é? Um mega-hiper-super-enorme pico!
O gráfico a seguir ilustra o efeito de uma outra novela das 21h, e a fonte é uma apresentação de Pericles Caria Coutinho, Gerente Executivo de Pré-Operação e Tempo Real Centro do CNOS/COSR-NCO que eu encontrei na internet. A figura mostra o efeito do último capítulo da novela "Caminho das Índias", em 11/09/2009. O pico de carga naquela data foi de 4200 MW em 8 minutos, equivalente ao consumo na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A previsão de "picos" de carga como estes é essencial para garantir que o sistema inteiro continue funcionando sem problemas, e que o Brasil não "apague" no meio do jogo ou no fim da novela.
Acho que eu consegui convencer meia dúzia de gatos pingados de que previsão de séries temporais é importantíssimo na prática, não? Se não fosse, todos nós ficaríamos sem luz no intervalo do jogo do Brasil na Copa.
Moral da história - que povinho noveleiro nós somos, hein?
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O que esperar da bolsa a partir de agora?
Tudo e qualquer coisa.
Acabei de ver duas reportagens no "site" da revista Exame que têm opiniões absolutamente opostas - uma afirma que a bolsa vai despencar mais ainda, e a outra diz que é hora de comprar pois as ações estão baratas.
Quem está certo? As duas matérias, eu acho.
Ok, seria impossível uma resposta mais "em cima do muro" que essa, mas o fato é que tudo depende do desenrolar das múltiplas crises - suas intensidades, durações e a disposição política dos inúmeros governos envolvidos em resolvê-las. Quando eu falo em múltiplas crises, falo na crise americana - parte II e na crise européia, a dívida impagável de muitos dos países "periféricos" da Zona do Euro.
Como isso se refletirá na economia asiática e, em particular, na China, que é o nosso (segundo ?) maior parceiro comercial, é o que preocupa. A possível quebradeira de bancos lá fora, e o crédito curto também são fonte de preocupação, e o dólar barato, baratinho em relação ao real, então nem se fala.....
Acabei de ver duas reportagens no "site" da revista Exame que têm opiniões absolutamente opostas - uma afirma que a bolsa vai despencar mais ainda, e a outra diz que é hora de comprar pois as ações estão baratas.
Quem está certo? As duas matérias, eu acho.
Ok, seria impossível uma resposta mais "em cima do muro" que essa, mas o fato é que tudo depende do desenrolar das múltiplas crises - suas intensidades, durações e a disposição política dos inúmeros governos envolvidos em resolvê-las. Quando eu falo em múltiplas crises, falo na crise americana - parte II e na crise européia, a dívida impagável de muitos dos países "periféricos" da Zona do Euro.
Como isso se refletirá na economia asiática e, em particular, na China, que é o nosso (segundo ?) maior parceiro comercial, é o que preocupa. A possível quebradeira de bancos lá fora, e o crédito curto também são fonte de preocupação, e o dólar barato, baratinho em relação ao real, então nem se fala.....
Carta de intenções?
Blog é blog, site é site...
Escrever um blog é muito mais difícil, na minha opinião, que manter um "site" medianamente decente. Por que? Um blog precisa de atualização quase contínua, uma capacidade interminável de gerar assuntos.
E qual o objetivo aqui?
Que o blog seja complementar ao meu site - mais ágil, mais dinâmico, mais atual (e certamente mais impreciso) que o site. E também, para o bem e para o mal, mais cheio de opiniões.
Enfim, este é o primeiro "post", mas pode chamá-lo de carta de intenções.
Escrever um blog é muito mais difícil, na minha opinião, que manter um "site" medianamente decente. Por que? Um blog precisa de atualização quase contínua, uma capacidade interminável de gerar assuntos.
E qual o objetivo aqui?
Que o blog seja complementar ao meu site - mais ágil, mais dinâmico, mais atual (e certamente mais impreciso) que o site. E também, para o bem e para o mal, mais cheio de opiniões.
Enfim, este é o primeiro "post", mas pode chamá-lo de carta de intenções.
Assinar:
Postagens (Atom)